A revolução tecnológica tem transformado diversos setores, e o jornalismo não fica de fora. Em 2018, a China surpreendeu o mundo ao apresentar a primeira âncora virtual de telejornal. Batizada de Xinhua, a âncora é uma criação da agência de notícias chinesa em parceria com a empresa de tecnologia Sogou.
A âncora virtual tem aparência humana, porém é gerada por inteligência artificial e tecnologia de síntese de voz. A sua apresentação é tão realista que muitas vezes pode ser confundida com uma pessoa de verdade. Além disso, a âncora está disponível 24 horas por dia e pode trabalhar sem descanso, ao contrário de uma âncora humana.
A criação da âncora virtual gerou discussões sobre a relação entre tecnologia e jornalismo. Enquanto alguns defendem que a âncora virtual é uma inovação positiva que pode aumentar a eficiência e a precisão da transmissão de notícias, outros argumentam que a substituição de âncoras humanos pode diminuir a credibilidade e a qualidade do jornalismo.
A âncora virtual da Xinhua também trouxe à tona preocupações em relação ao uso da inteligência artificial e o seu papel na criação e disseminação de notícias. A possibilidade de manipulação das informações e a falta de controle humano sobre a tecnologia podem trazer consequências negativas para a sociedade.
De qualquer forma, a âncora virtual é um marco na história do jornalismo e da inteligência artificial. Seu desenvolvimento evidencia as possibilidades que a tecnologia pode oferecer para o setor, e também traz reflexões importantes sobre o futuro da profissão e a relação entre humanos e máquinas.
Embora ainda existam muitas questões em aberto, a criação da âncora virtual chinesa é um avanço tecnológico que merece atenção e estudo por parte dos profissionais e pesquisadores da área. A sua capacidade de transmitir notícias de forma precisa e constante é um exemplo do potencial da inteligência artificial no jornalismo.
Portanto, a criação da primeira âncora virtual de telejornal pelos chineses é um marco na história do jornalismo e da tecnologia. É um exemplo de como a inteligência artificial pode ser usada para inovar e trazer eficiência em diversos setores. No entanto, também levanta preocupações e reflexões importantes sobre o futuro da profissão e a relação entre humanos e máquinas.